Ao encontro do porto da Linhaceira: mais dados

A poucas horas de completarmos 730 dias consecutivos de publicações sobre a nossa História local, continuamos a apresentar dados que nos ajudem a tentar perceber o enquadramento do porto de Linhaceira, documentado no ano de 1530.
Desta feita, transcrevemos algumas das passagens da dissertação "O Sal no Estuário do Tejo - Plataformas de Transporte e Estrutura Comercial (séculos XIV-XVI)", um trabalho de Cristina Maria Vieira Carvalho Micael, de 2011, no âmbito do Mestrado em História Marítima na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Isto porque o sal era precisamente a mercadoria referida no documento de 1530.
Sendo um trabalho de âmbito mais global, o detalhe não lhe permite passar para lá do porto de Punhete (Constância). Todavia, há ali dados relevantes, nomeadamente a distinção que é feita entre ancoradouros e varadouros, e que especifica que no caso dos segundos "pode tratar-se de uma simples praia em que as águas menos profundas tornam acessível o contacto directo com terra".
Ora, como se pode ver pelas imagens, é exactamente o caso da "praia dos tesos", o lugar que, pela posição geográfica, morfologia do terreno e acesso terrestre reúne todas as condições para ter sido o nosso porto.


 

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